As comissões do Consumidor e de Seguridade Social e Saúde realizou audiência pública para discutir a falta de atendimento aos usuários do plano de saúde por parte dos hospitais.
Fernando Hugo, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, afirmou que os planos de saúde, sobretudo a Unimed Fortaleza, e a rede hospitalar particular não chegaram a um acordo. Segundo ele, os administradores das unidades de saúde reclamam da tabela defasada e da falta de reposição das perdas inflacionárias, problema que pode comprometer a prestação dos serviços aos usuários do plano. Informou que há 400 mil usuários da Unimed na Capital, que, uma vez paralisados os atendimentos, terão que se dirigir aos hospitais públicos. Segundo ele, as condições de trabalho estão se precarizando e muitos exames estão sendo proibidos pelos planos, limitando a amplitude do atendimento.
“Os planos de saúde fazem maltratos com os usuários e médicos. Há diversas situações vexatórias em postos de atendimento de emergência e urgência”, avaliou.
Médicos
Hugo frisou que a categoria pede reajuste dos valores pagos pelos procedimentos, mas não é essa a única causa do descontentamento dos médicos.
Hugo frisou que a categoria pede reajuste dos valores pagos pelos procedimentos, mas não é essa a única causa do descontentamento dos médicos.
“São 160 mil médicos que trabalham, atendendo a uma população de mais de 42 milhões de usuários. Porém, há inúmeros casos que este atendimento deixa a desejar pelos limites de exames e procedimentos impostos pelas empresas”, disse.
Segundo observou, há casos que os limites dos planos de saúde chegam a colocar vidas em risco. Como exemplo, citou o caso de uma amiga que foi forçada a assinar um cheque de R$ 18 mil porque o plano não permitia o indispensável uso de um cateter para um procedimento trombolítico de emergência. Ele pediu que a Agência Nacional da Saúde Suplementar faça fiscalização direta nos planos de saúde.
”Estamos explicando para os usuários a extensão dos planos de saúde. Não há mais UTIs em número suficiente, porque não se fez uma programação de crescimento do atendimento. Vendeu-se planos demais, além das condições de atendimento dos serviços do plano”, criticou.
Convidados
Entre os convidados para a audiência, estão a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Associação dos Hospitais do Estado do Ceará (Ahece), Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Ceará (OAB-CE), Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), Decon e planos de saúde de Fortaleza.
Entre os convidados para a audiência, estão a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Associação dos Hospitais do Estado do Ceará (Ahece), Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Ceará (OAB-CE), Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), Decon e planos de saúde de Fortaleza.
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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